" Mas na profissão, além de amar tem que saber. E o saber leva tempo para crescer."
Rubem Alves

segunda-feira, 2 de setembro de 2013


A ESCOLA IDEAL


Para Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças
Carlos Drummond de Andrade

Eu queria uma escola que cultivasse
a curiosidade de aprender
que é em vocês natural.

Eu queria uma escola que educasse
seu corpo e seus movimentos:
que possibilitasse seu crescimento
físico e sadio. Normal

Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a natureza,
o ar, a matéria, as plantas, os animais,
seu próprio corpo. Deus.

Mas que ensinasse primeiro pela
observação, pela descoberta,
pela experimentação.

E que dessas coisas lhes ensinasse
não só o conhecer, como também
a aceitar, a amar e preservar.

Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a nossa história
e a nossa terra de uma maneira
viva e atraente.

Eu queria uma escola que lhes
ensinasse a usarem bem a nossa língua,
a pensarem e a se expressarem
com clareza.

Eu queria uma escola que lhes
ensinassem a pensar, a raciocinar,
a procurar soluções.

Eu queria uma escola que desde cedo
usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...

Oh! meu Deus!
Deus que livre vocês de uma escola
em que tenham que copiar pontos.

Deus que livre vocês de decorar
sem entender, nomes, datas, fatos...

Deus que livre vocês de aceitarem
conhecimentos "prontos",
mediocremente embalados
nos livros didáticos descartáveis.

Deus que livre vocês de ficarem
passivos, ouvindo e repetindo,
repetindo, repetindo...

Eu também queria uma escola
que ensinasse a conviver, a
cooperar,
a respeitar, a esperar, a saber viver
em comunidade, em união.

Que vocês aprendessem
a transformar e criar.

Que lhes desse múltiplos meios de
vocês expressarem cada
sentimento,
cada drama, cada emoção.

Ah! E antes que eu me esqueça:

Deus que livre vocês
de um professor incompetente.

Adorei essa ideia!

 
Saco de histórias
A atividade que estamos sugerindo hoje contribui tanto para produção de texto quanto para estimular a criatividade.
Materiais necessários:
- pequenos objetos (lápis, boneca, frutas artificias, miniaturas de animais…);
- um saco.
obs.: pode ser solicitado para que cada criança traga um objeto de casa.
Procedimento:
Coloque todos os objetos dentro do saco.
Você começa a atividade retirando um objeto e oralmente inicia uma história onde o objeto que você tirou do saco faz parte da história. Depois, entregue o saco para outra criança que deverá tirar outro objeto e continuar a história iniciada por você. Assim sucessivamente até todos terem a oportunidade de falar. A última criança terá a responsabilidade de fazer um final para a história.
Algumas crianças podem apresentar dificuldade para organizar uma ideia que faça sentido, ou a timidez possa atrapalhar, mas isso não pode servir de impedimento para realizar a atividade, e sim, motivo para encorajar e valorizar, mesmo que seja uma frase curta.
Esta atividade pode ser realizada oralmente ou você pode escrevê-la conforme cada criança for falando.
É produtivo repetir a atividade em outros dias, até com os mesmos objetos outras histórias irão surgir. Aos poucos os alunos irão se soltando e a criatividade irá aflorar.
Gostou? Então compartilhe! Bjos
Obra consultada:
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 12 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Retirado do blog: SOS professores:
ORTOGRAFIA: ENSINAR E APRENDER: ARTHUR GOMES DE MORAIS
Se na história da humanidade os sistemas de escrita alfabética surgiram antes das normas ortográficas, algo semelhante ocorre no desenvolvimento individual. A criança inicialmente se apropria do sistema alfabético num processo gradativo, o que o aprendiz nessa fase ainda não domina, por desconhecer é a norma ortográfica. Dada a natureza de convenção social, o conhecimento ortográfico é algo que a criança não pode descobrir sozinha, sem ajuda.
Em algumas situações, as crianças cometem mais erros ao escrever. Geralmente, observamos que, embora consiga vencer dificuldades ortográficas em um ditado ou em um exercício em que se focaliza determinadas dificuldade, nossos alunos cometem muito mais erros quando estão escrevendo textos. Ao registrar um ditado, o aprendiz tem apenas que grafar o texto que escuta da professora, já quando se trata de escrever uma história, ele tem que dar conta de várias exigências ao mesmo tempo: selecionar as idéias que colocará no papel, ordená-las, escolher a forma como expressa-las além de pensar na forma correta de grafar o texto que está compondo.
No dia a dia, os erros de ortografia funcionam como uma fonte de censura e de discriminação, tanto na escola como fora dela. No interior da escola, a questão se torna extremamente grave, porque a competência textual do aluno é confundida com seu rendimento ortográfico: deixando-se impressionar pelos erros que o aprendiz comete, muitos professores ignoram os avanços que ele apresenta em sua capacidade de compor textos.
A ortografia é uma norma, uma convenção social, embora muitas vezes existam regras por trás da forma como se convencionou. Tudo em ortografia é fruto de um acordo social, isto é, tudo foi arbitrado, mesmo que existam regras que justificam por que em determinados casos temos que usar uma letra ou outra. Assim como não se espera que um indivíduo descubra sozinho as leis de trânsito, não há por que esperar que nossos alunos descubram sozinhos a escrita das palavras.
Para conseguir que a criança se interesse em escrever corretamente, precisamos desenvolver no cotidiano escolar uma atitude geral de curiosidade sobre a língua escrita, uma preocupação em sermos eficientes na comunicação das mensagens que produzimos para ser lida, uma atitude de respeito com o leitor de nossos textos. Mas tudo isso pressupõe também outra atitude por parte do mestre: em vez de preocupar em punir os erros, tirando pontos do aluno, creio que precisamos pensar em um novo tipo de ensino, um ensino que trate a ortografia como objeto de reflexão.
Para realizar esse ensino precisamos em primeiro lugar compreender como está organizado esse objeto de conhecimento- a norma ortográfica.

A norma ortográfica do português: o que o aluno pode compreender? O que ele precisa memorizar?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, aprender ortografia não é só questão de memória. O entendimento do que é regular e do que é irregular em nossa ortografia Me parece fundamental para o professor organizar seu ensino.
Se percebermos que os erros ortográficos têm causas distintas, podemos abraçar a idéia de que a superação de erros diferentes requer estratégias de ensino-aprendizagem diferentes.
Com base na distinção entre regular e irregular, o professor poderá organizar mais claramente seu trabalho, decidindo o que o aluno precisa memorizar e o que ele pode compreender.

Correspondências fonográficas regulares

Entre as relações regulares encontramos três tipos: regulares diretas, regulares contextuais e regulares morfológico-gramaticais.

Regulares diretas: Grupo de relações letra-som que inclui grafias, P, B, T, D, F, e V em palavras como pato, bode ou fivela. É comum as crianças não terem dificuldades para usar as letras quando aprendem as convenções do sistema alfabético. Mas numa etapa inicial, sempre encontramos algumas crianças que cometem trocas entre o P e o B, entre o T e o D etc. Interpreta-se essas trocas pelo fato dos sons em questão serem muito parecidos em sua realização no aparelho fonador. São tecnicamente chamados de “pares mínimos”, porque são produzidos expelindo ar do mesmo modo, no mesmo ponto de articulação, diferindo-se apenas porque em um as cordas vibram enquanto no outro som elas não vibram.
Segue alguns exemplos de atividades para se trabalhar a regularidade direta:
1- Classificar em duas colunas as palavras que tem sons parecidos, fazer a leitura e verificar se alguma palavra está fora do lugar;
2- Pareamento de figuras e palavras com letras que são fontes de confusão;
Olhando bem, não há nada de inovador nesses encaminhamentos, por se tratar de correspondência letra-som em que não existe outra letra que possa se registrar esse som, nesse caso a função do professor é ajudar o aprendiz a analisar fonologicamente as palavras em que está cometendo trocas.


Regulares contextuais: Neste segundo tipo de relação letra-som, também regular é o contexto, dentro da palavra, que vai definir qual letra (ou dígrafo) deverá ser usada. A disputa entre o R e o RR é um bom exemplo do que estamos agora tratando.
Nossa ortografia inclui muitos outros casos de regularidades contextuais. A escrita das vogais nasais e dos ditongos nasais, por exemplo, constitui uma grande fonte de dificuldade para os aprendizes. Isso é compreensível levando em conta que na escrita do português existem cinco modos de marcar a nasalidade.



Essa variedade de alternativas (no sistema alfabético) explica por que, a princípio, as crianças têm tanta dificuldade de adotar as formas corretas.
Embora todas as relações letra-som enfocadas nesta seção sejam regradas pelo contexto, a compreensão destas diferentes regras “contextuais” requer que o aprendiz atente para diferentes aspectos da palavra, em alguns casos ele precisará apenas observar qual letra vem antes ou depois.
Vemos portanto que o aprendizado de regras contextuais diferentes requer do aprendiz modos distintos de raciocinar sobre as palavras. Isso precisa ser considerado quando pensamos em estratégias de ensino que levam nossos alunos a incorporar essas regras de ortografia.
É comum – e lamentável- que muitos alunos chegam aos anos mais avançados com dificuldade de grafar esses casos de regularidades contextuais, porque, nesses caos, a compreensão da regra subjacente permitiria o seu emprego adequado, levando o aluno a gerar, corretamente, a grafia de novas palavras.


Regulares morfológico-gramaticais:
Nestes casos são aspectos ligados à categoria gramatical da palavra que estabelece regra.

Irregularidades: Ao lado das regularidades vistas até agora, encontramos as irregularidades de nossa ortografia. Elas se concentram na escrita:
• do som do S (seguro, cidade, auxilio, cassino, piscina, cresça, giz, força, exceto)
• do som do G ( girafa, jiló)
• do som do Z ( zebu, casa, exame)
• do som do X (enxada, enchente)
Mas que envolvam, ainda, por exemplo:
• o emprego do H (hora, harpa)
• a disputa entre E e I, O e U em sílabas átonas em que não estão no final da palavra ( cigarro, seguro, bonito, tamborim)
• a disputa do L com o LH diante de certos ditongos( Júlio e julho, família e toalha)
Em todos os casos realmente não há regras que ajude o aprendiz. É preciso na dúvida, consultar modelos autorizados (dicionários) e memorizar!
Nós professores podemos ter o bom-senso de ajudar o aluno a investir na memorização das palavras que são de fato importantes, porque aparecem mais quando ele escreve.
Talvez não seja exagerado recordar que também ladainha decorada não é regra. Regra é um principio que intuímos, compreendemos, mesmo que não o saibamos formular com a terminologia própria dos gramáticos. A prática do dia a dia já nos demonstrou quantos alunos decoram certas regras por ladainha mas , por não tê-las compreendido, não podem se beneficiar delas. Com isso aprendemos que internalizar regras não é o mesmo que recebê-las prontas e memorizá-las







Quando começar a ensinar ortografia?
Penso que o ensino sistemático só cabe quando as crianças já estiverem compreendendo o sistema de escrita alfabética. O ensino sistemático que visa à superação de dificuldades.
As situações que descreverei aqui foram organizadas no contexto dos princípios norteadores gerais e dos princípios de encaminhamento didático. Algumas atividades são inspiradas em exercícios tradicionais, reinventados com intenção de propiciar a focalização de questões ortográficas e a conseqüente reflexão dos alunos sobre elas. Outras são mais inovadoras, pressupondo uma ruptura bem evidente com atitudes de “medo do erro” arraigadas em tantos educadores.

Ditado interativo:
Nessa atividade, em vez de aplicar um ditado tradicional, fazemos um novo tipo de ditado, no qual buscamos ensinar a ortografia refletindo sobre o que se está escrevendo. Ditamos à turma um texto conhecido fazendo pausas diversas nas quais convidamos os alunos a focalizarem e discutir certas questões ortográficas previamente selecionadas. A opção por um texto conhecido das crianças não é gratuita, se o texto já foi lido e discutido com os alunos estabelece-se uma unidade de sentido. Durante o ditado o professor para e questiona se há algumas palavras que acharam difícil.

Releitura com focalização:

É um encaminhamento semelhante ao ditado interativo. Durante a releitura de um texto já conhecido, fazemos interrupções para debater certas palavras, lançando questões sobre sua grafia.Ao reler o texto, incentivamos as crianças a focalizar a atenção na grafia das palavras.

Reescrita com transgressão ou correção: Os objetivos dos momentos de reescrita é especialmente refletir sobre as propriedades de nossa norma ortográfica, lançando mão também do recurso de pedir para que escrevam errado de propósito. Assim como nas outras atividades descritas, nossa intenção é discutir com os educandos os acertos e erros que produzem/descobrem. Quando a escola só pede para que transformem o errado em certo contribui para a manutenção dos preconceitos lingüísticos.
Ao enfocar as questões ortográficas, temos defendido a postura de descriminalizar o erro e usá-lo como fonte de explicação, de tomada de consciência, transformando as situações de reescrita em uma via de mão dupla: atuando com os aprendizes indo também do errado para o certo e do certo para o errado, sempre discutindo o que fazemos.

Revisão de texto com foco na orografia: É preciso que os alunos aprendam que a escrita não se resume à primeira versão de um texto: escrever implica vários retornos ao que foi escrito, para aprimorar a primeira versão. A revisão com foco em questões da língua é excelente oportunidade para favorecer a criação de um olhar atento às questões ortográficas e a atitude de preocupação com a escrita correta das palavras.

Uso do dicionário: Vivemos num país onde pouquíssimas pessoas consultam o dicionário no seu dia a dia. Para modificar essa concepção é fundamental desenvolver nos educandos a compreensão que o dicionário é uma fonte de informação e um banco de palavras praticamente insubstituível. A consulta mais freqüente e mais autônoma poderá ser progressivamente implantada entre alunos que já dominam o sistema de escrita alfabética.


Resumo produzido por Gláucia Demarchi
Bibliografia

• Trechos do livro: Ortografia: ensinar e aprender
Artur Gomes de Morais

domingo, 19 de maio de 2013

O que é Leitura Deleite?

 
É ler pelo simples prazer de ler!
Sem objetivos didático-pedagógicos, sem a "obrigação" de trabalhar em aula sobre o que foi lido...
Quando fazê-la? Diariamente!
A inserção do momento da Leitura Deleite na sala de aula permite ao aluno entender que em nossa vida lemos com várias finalidades (seguir instruções, obter uma informação precisa, revisar escrito próprio, aprender, etc.) e uma delas é a leitura só por prazer, para nos divertimos e distrairmos;
  • Contribui para o alcance de um dos objetivos atitudinais: a formação de leitores, pois desperta o gosto pela leitura;
  • A leitura deleite pode se tornar um entretenimento saudável que ensina, informa e forma crianças e jovens, de uma forma motivante e alegre.
  • Estimula a imaginação e a curiosidade;
  • Faz as crianças terem acesso a vários textos (e vários gêneros), conhecerem vários autores e estilos de escrita;
  • À medida que a prática da leitura se sedimenta e se torna um prazer, que o leitor aprende a desfrutar, formulam-se juízos de valor sobre os significados apreendidos, sobre a validade e adequação das idéias, comparando-as com experiências e leituras anteriores.
 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Teste de Stroop
        Criado por J. Ridley Stroop, o teste exercita os lóbulos frontais do cérebro responsáveis por nosso planejamento e ação. A pessoa precisa ler a cor do que está escrito, independentemente da palavra.
 
Objetivo – Avaliar a atenção seletiva, a capacidade de manter a meta em uma atividade e inibir a tendência de fornecer respostas impulsivas, além da velocidade no processamento de informações. Sendo sensível à rapidez para nomeação de cores.
 
Você consegue? Faça o teste! E leve para seus alunos.
 


Capacidades linguísticas

1º EIXO-COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA

CONHECIMENTO E CAPACIDADES
ATIVIDADES
10
*Conhecer ,utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade;
Atividades que abordam diferentes gêneros textuais(historias, noticias ,cartas propagandas etc)em diferentes suportes(livros, revistas, jornais, papel de carta, outdoors etc;)em diferentes espaços (livraria ,bancas e biblioteca;)
3
*Conhecer os usos e funções sociais da escrita na cultura escolar;
saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar.O professor deve orientar o aluno quanto ao uso correto do material:pegar corretamente no lápis, manusear corretamente os livros e cadernos.
Desenvolver capacidades especificas para escrever:o aluno tem que entender que ele vai escrever para ser lido.
*atividades de exploração , observação e controle do uso dos materiais escolares de escrita.O uso do livro didático e do caderno.
Escrever-se na margem;
De cima para baixo;
Da esquerda para a direita;
Ao final da linha voltar para o inicio ;
Ensinar a fazer a divisão silábica em final da linha-quando a estiver adquirida a escrita alfabética;

2º EIXO-APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA

CAPACIDADES
ATIVIDADES
1
*Compreender as diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas;
Atividades que proporciona compreender a diferença entre letras, números, sinais de pontuação/ acentuação,símbolos, rabiscos etc...
3
*Dominar as convenções gráficas
Compreender a orientação e o alinhamento da escrita ;
compreender a função de segmentação dos espaços em brancos e da pontuação de final de frase.
*Atividades que compreenda o sistema da escrita de cima para baixo , da direita para a esquerda.
Atividades que exploram a orientação e o alinhamento da escrita.ex: escrita de textos
Atividades que exploram a segmentação dos espaços em branco e da pontuação .
Ex: escrita de textos, frases etc.
2
*Conhecer o alfabeto.
Compreender que tem letras que precisam da outra para formar o som .
Conhecer e utilizar diferentes tipos de letras, a letra de forma maiúscula para a alfabetização.
*Exercícios de apreensão do alfabeto ,identificação das letras e conhecimento da ordem alfabética .
Identificar que um conjunto de letras forma um apalavra.
Apresentar ao aluno diferentes tipos de letra .
4
*Reconhecer unidades fonológicas como silabas,rimas, terminações de palavras, etc.
Identificar sons no inicio, meio e final de palavras
*Explorar as rimas, em diversas posições nas palavras , textos como a parlenda , poemas, cantigas etc.
Atividades de segmentação oral e escrita de palavras.ex: Realizar atividades lúdicas como”Lá vai a barquinha carregadinha de”.... ou “ Macaco mandou falar”palavras que terminadas ou iniciadas com uma determinada silaba;
Ler para os alunos par de palavras e pedir que digam quais pares combinam.
Ler uma seqüência de palavras e pedir que identifique a palavra que não combine;
5
*compreender a natureza alfabética do sistema da escrita.
*Exercícios de observação e análise do valor e da posição das letras nas palavras .o valor sonoro da letra na silaba.ex: BONECA- NENÉM
6
14
*Dominar relações entre fonemas e grafemas.
Dominar irregularidades e regularidades ortográficas.
*Exercícios de apreensão das relações entre grafemas e fonemas.
Escrita espontânea ou ditado de palavras.

3º EIXO-LEITURA

ATITUDES E CAPACIDADES
ATIVIDADES
10
*Desenvolver atitudes e disposições favoráveis á leitura.
*Atividades como a escolha ,manuseio e leitura de livros ,jornais e revistas, na biblioteca da escola, orientados pelo professor ou bibliotecário.
9
15
13
*Desenvolver capacidades relativas ao código escrito necessárias a leitura.
Saber decodificar palavras e textos escrito(decifrar o que esta escrito).
Saber ler e reconhecer globalmente as palavras.
*Atividades voltadas para o domínio do sistema da escrita.
Exercício com palavras embaralhadas .
Exercicio com palavras que ainda não sabe ler mas conhece de cor(coca-cola)ele é capaz de produzir outras palavras . Apresentar um texto onde o aluno reconhece globalmente palavras contidas nele e o significado das mesmas.
11
12
12
12
11
13
*Desenvolver capacidades necessárias á leitura com fluência e compreensão.
Antecipar conteúdos de textos a serem lidos em função do reconhecimento de seu suporte,seu gênero e da contextualização ;o aluno antecede o final da historia.
Levantar e confirmar hipótese relativas ao conteúdo do texto lido.
Buscar pistas textuais ,intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferência)ampliando a compreensão.
Construir compreensão global do texto lido,unificando e inter-relacionando informações explicitas e implícitas ,produzindo inferências :o aluno é capaz de resumir e recontar o texto lido.
Ler oralmente com fluência e expressividade.
*Atividades que propõem que o aluno lê em entrelinhas como pedir para contar o que vai acontecer em uma novela.
Atividades de antecipação de conteúdos de textos a serem lidos .
Atividades de levantamento e confirmação de hipótese relativas ao conteúdo lido.
Atividades de exploração de pistas que auxiliem a ler nas entrelinhas e ampliar a compreensão .
Atividades voltadas para a compreensão global do texto lido:ex resumo, discussão de titulo.
Leitura oral fluente e expressiva pelo aluno.

4º EIXO-PRODUÇÃO ESCRITA

CAPACIDADES
ATIVIDADES
16
*Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros: o aluno tem que ter objetivo para escrever.
*Atividades voltadas para a compreensão e valorização do uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros.
18
18
*produzir textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos ,ao destinatários e ao contexto de circulação.
Ordenar e organizar o próprio texto de acordo com as convenções gráficas.
Escrever segundo o principio alfabético e as regras ortográficas.
Planejar e escrita do texto considerando o tema central .
Organizar os próprios textos segundo os padrões de composição usuais na sociedade.
Usar a variedade lingüística apropriada á produção , fazendo escolhas quanto ao vocabulário e a gramática.
Usar recursos expressivos adequados ao
gênero e aos objetivos do texto.
Revisar e reelaborar a própria escrita
*Atividades voltadas para o domínio do sistema da escrita ,o aluno tem que saber o que dizer e como dizer.
Exercício de escrita focalizando o uso das convenções gráficas((alinhamento, direção, espaços em branco,, pontuação de final de frase.)
Exercício de escrita voltados para o domínio do principio alfabético.
Exercícios voltados para o domínio das regras ortográficas.
Atividades voltadas para a organização composicional do texto (as partes do texto)
Atividades que focalizam a escolha da variedade lingüística apropriadas a situação de produção e de circulação(vocabulário e gramática)
Atividades voltadas para o uso expressivo de recursos lingüísticos adequados ao gênero e aos objetivos do texto.
Atividades de revisão e reelaboração do texto escrito.

5º EIXO-DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

ATITUDES E CAPACIDADES
ATIVIDADES
*Participar das interações cotidianas em sala de aula
* Atividades voltadas para o desenvolvimento de atitude de respeito e valorização da diversidade das formas de expressão oral .
*Escutando com compreensão e atenção.
*Deve aprender escutar com atenção e compreensão ,a dar respostas, opiniões e sugestões pertinentes nas discussões em sala de aula.
*Expondo opiniões nos debates com colegas e o professor.
Aprender que não se fala de qualquer jeito ,em qualquer lugar e hora,respeita a vez de falar e a do outro.
.
*Usar a língua falada em diferentes situações escolares buscando empregar a variedade lingüística adequada.
*Atividades de uso da língua falada em diferentes situações escolares, com o emprego da variedade lingüística adequada.saber falar bem e expor suas opiniões.
*Planejar a fala em situações formais e realizar tarefas cujo o desenvolvimento dependa de escuta e compreensão
*Atividades elaboras com planejamento usando recursos como cartazes ,transparências, filmes para saber ouvir e compreender o que falam.